Ser livre é

sábado, agosto 23, 2008

Porque...


...o sol e o mar são importantes e únicos na minha vida,
... hoje não posso lá estar, mas gostaria de estar,
...ali saboreei vários momentos inesquecíveis,
... é o meu paraíso...

Deixo-vos ....

segunda-feira, março 10, 2008

As cartas e as declarações de amor são cada vez mais raras, mas ainda as há! :)
Esta canção é uma verdadeira declaração de amor para alguém que está longe, e é uma linda canção de amor...
Não sabemos o desfecho desta pequena história, estará a Dalilah com o seu Príncipe? Quero pensar que sim.
Leiam e sonhem, porque esta canção permite-nos sonhar, um sonho BOM!


Hey there Delilah
What's it like in New York City?
I'm a thousand miles away
But girl tonight you look so pretty
Yes, you do
Times Square can't shine as bright as you
I swear it's true

Hey there Delilah
Don't you worry about the distance
I'm right there if you get lonely
Give this song another listen
Close your eyes
Listen to my voice it's my disguise
I'm by your side

Oh it's what you do to me, Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me, Oh it's what you do to me
What you do to me

Hey there Delilah
I know times are getting hard
But just believe me girl
Someday I'll pay the bills with this guitar
We'll have it good
We'll have the life we knew we would
My word is good

Hey there Delilah
I've got so much left to say
If every simple song I wrote to you
Would take your breath awayI'd write it all
Even more in love with me you'd fall
We'd have it all

Oh it's what you do to me, Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me, Oh it's what you do to me

A thousand miles seems pretty far
But they've got planes and trains and cars
I'd walk to you if I had no other way
Our friends would all make fun of us
And we'll just laugh along because we know
That no one of them have felt this way
Delilah I can promise you
That by the time that we get through
The world will never ever be the same
And you're the blame

Hey there Delilah
You be good and don't you miss me
Two more years and you'll be done with school
And I'll be making history like I do
You know it's all because of you
We can do whatever we want to

Hey there Delilah heres to you
This one's for you

Oh it's what you do to me, Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me, Oh it's what you do to me
What you do to me,

Oh Oh OhOh Oh Oh

Plain White

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Morre o poeta... fica o pensamento!

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música,
e quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destrói o seu amor próprio,
e quem não se deixa ajudar pelos outros.

Morre lentamente quem se faz escravo dos seus hábitos,
percorrendo todos os dias o mesmo trajecto,
quem não muda de marca, quem não se arrisca a vestir uma nova cor
ou a conversar com quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu refúgio.

Morre lentamente quem não é capaz de apaixonar-se,
quem não põe os pontos nos "is", quem perde o brilho sereno dos olhos
e quem transforma os sorrisos em bocejos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando se sente infeliz no trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho e
quem não foge, pelo menos uma vez na vida, dos conselhos "sensatos".

Morre lentamente quem passa os dias a queixar-se da sua má sorte
e da chuva que não deixa de cair.

Morre lentamente quem abandona um projecto antes de o iniciar,
quem não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando o interrogam sobre algo que ele sabe.

Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige
um esforço muito maior que o simples facto de respirar.

Pablo Neruda

terça-feira, setembro 05, 2006

VIVER

Viver não dói
Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Porque sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fezcompanhia por um tempo razoável, um tempo feliz.

Sofremos porquê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projecções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamosde ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido juntos e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado e não compartilhámos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque o nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversarcom um amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente connosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústiasse ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegámos a experimentar.

Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional.

Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, maio 05, 2006

AMIGOS

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objecto dela se divida em outros afectos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem,eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!

A gente não faz amigos, reconhece-os.

Vinicius de Moraes (1913-1980)

domingo, fevereiro 05, 2006

O Sol e a Lua

Não fui eu q escrevi, nem sei o nome do autor, porque vi este texto num Blog e era assinado por um anónimo.
Como é lindo, aqui fica.

Quando o SOL e a LUA se encontraram pela primeira vez, apaixonaram-se perdidamente e a partir daí começaram a viver um grande amor. Acontece que o mundo ainda não existia e no dia que Deus resolveu criá-lo, deu-lhes então o toque final... o brilho!
Ficou decidido que o SOL iluminaria o dia e que a LUA iluminaria a noite, sendo assim, seriam obrigados a viverem separados. Abateu-se sobre eles uma grande tristeza quando tomaram conhecimento de que nunca mais se encontrariam.
A LUA foi ficando cada vez mais amargurada, mesmo com o brilho que Deus havia lhe dado, ela foi se tornando solitária. O SOL por sua vez havia ganhado um título de nobreza "ASTRO REI", mas isso também não o fez feliz.
Deus então chamou-os e explicou-lhes:
"- Vocês não devem ficar tristes, pois agora ambos posuem um brilho próprio. Tu, LUA, iluminará as noites frias e quentes, encantará os enamorados e será diversas vezes motivo de poesias. Quanto a ti, SOL, sustentarás esse título porque serás o mais importante dos astros, iluminarás a terra durante o dia, fornecerás calor aos seres humanos e a tua simples presença fará as pessoas mais felizes."
A LUA entristeceu-se muito com seu terrível destino e chorou dias a fio... já o SOL ao vê-la sofrer tanto, decidiu que não poderia deixar-se abater pois teria que dar-lhe forças e ajudá-la a aceitar o que havia sido decidido por Deus.
No entanto sua preocupação era tão grande que resolveu fazer um pedido a Deus:
"- Senhor, ajude a LUA por favor, ela é mais frágil do que eu, não suportará a solidão... "
E Deus em sua imensa bondade criou então as estrelas para fazerem companhia a ela. A LUA sempre que está muito triste recorre as estrelas que fazem de tudo para consolá-la, mas quase sempre não conseguem.
Hoje eles vivem assim....separados, o SOL finge que é feliz, a LUA não consegue esconder que é triste. O SOL ainda esquenta de paixão pela LUA e ela ainda vive na escuridão da saudade. Dizem que a ordem de Deus era que a LUA deveria ser sempre cheia e luminosa, mas ela não consegue isso... porque ela é mulher, e uma mulher tem fases. Quando feliz consegue ser cheia, mas quando infeliz é minguante e quando minguante nem sequer é possível ver o seu brilho.
LUA e SOL seguem seu destino, ele solitário, mas forte, ela acompanhada das estrelas, mas fraca. Os Humanos tentam a todo instante conquistá-la, como se isso fosse possível. Uma vez por outra alguns deles vão até ela, mas voltam sempre sozinhos, nenhum deles jamais conseguiu trazê-la até a terra, nenhum deles realmente conseguiu conquistá-la, por mais que achem que sim.
Acontece que Deus decidiu que nenhum amor no mundo seria de todo impossível, nem mesmo o da LUA e o do SOL... e foi aí então que ele criou o ECLIPSE.
Hoje SOL e LUA vivem da espera desse instante, desses raros momentos que lhes foram concedidos e que custam tanto a acontecer. Quando você olhar para o céu a partir de agora e vir que o SOL encobriu a LUA é porque ele deitou-se sobre ela e a começou a amar. E é ao acto desse amor que se deu o nome de eclipse.
É importante lembrar que o brilho do êxtase deles é tão grande que não se aconselha a olhar para o céu nesse momento, pois os seus olhos podem cegar de ver tanto amor.
Bem, mas na terra também existe sol e lua... e portanto existe eclipse.... mas essa era a única parte da história que você já sabia, não era?

Anónimo


"Perfeito é que o tempo, quando há amor, se perpectue, e se projecte pelo infinito dos nossos sonhos."

quinta-feira, dezembro 29, 2005

Viver

Neste momento da minha vida, aqui fica algo de que me devo lembrar e que muitas vezes me esqueço "Vale a pena viver".
A vida tem sempre muita coisa boa para nos dar, e quanto mais não seja fica sempre a experiência daquilo que não quero voltar experimentar :)

"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver,
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

Fernando Pessoa